Se você nunca ouviu falar em Esclerose Múltipla, saiba que ela é uma doença que tem afetado um número cada vez maior de pessoas.
Hoje, a equipe do Plano de Saúde Populares irá te responder as principais dúvidas a respeito dessa enfermidade. Isso irá te ajudar a identificá-la com mais facilidade, bem como entender seus possíveis tratamentos.
Veja também: Entenda o que é a terapia ocupacional e como ela é feita
O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, crônica e que afeta a bainha de mielina, um tecido que reveste os neurônios. Isso causa danos ao sistema nervoso e impede que sua função seja executada corretamente.
Entende-se por doença autoimune aquelas em que o sistema imunológico do indivíduo ataca o sistema nervoso central. Essa reação provoca lesões, e no caso da Esclerose Múltipla, atinge a bainha de mielina.
Portanto, é importante ter em mente que a Esclerose Múltipla não é uma doença mental, nem contagiosa. E, infelizmente, ainda não há cura ou uma forma específica de prevenção.
Os principais sintomas são: fadiga, visão turva, incontinência urinária, perda visual, desequilíbrio, tremor e formigamento nas pernas ou em parte do corpo. Esses sintomas vêm e vão,durante poucos dias, o que pode afetar o diagnóstico, já que quase sempre são ignorados.
Além disso, os diversos sintomas da Esclerose Múltipla são comuns à outras doenças, o que também pode contribuir para a dificuldade em ter um diagnóstico correto e fazer com que os pacientes não procurem auxílio médico.
Causas
As causas da Esclerose Múltipla ainda não foram completamente esclarecidas, mas estudos apontam que pode haver predisposição genética, fatores ambientais, infecções virais, baixo nível de vitamina D, tabagismo e obesidade.
Além disso, a doença acomete principalmente pessoas entre 20 e 40 anos de idade, e a incidência é maior também em pessoas de pele branca e mulheres.
Estudos da OMS apontam que há cerca de 2,13 milhões de pessoas com a doença em todo o Mundo. No Brasil, as estimativas apontam para cerca de 40.000 casos.
Infelizmente, não é possível prever quando acontecem os surtos da doença ou se os pacientes vão ou não se recuperar por completo.
Diagnóstico
O diagnóstico precoce da doença facilita o tratamento, pois quanto mais cedo este for iniciado, maior será a chance de reduzir os impactos do curso natural da Esclerose Múltipla.
Para o diagnóstico da doença, são realizados exames clínicos, complementados por exames de imagem como a ressonância magnética. Também pode ser necessário realizar o exame de coleta de liquor (LCR).
Tratamento
O tratamento precoce contribui para a redução do número de lesões, surtos e sequelas neurológicas. Nos dias atuais, com o avanço da medicina, há muitos medicamentos que podem ser utilizados para combater a doença.
Embora ainda não exista uma cura, o tratamento se subdivide entre diminuir a duração da fase aguda da doença e aumentar o espaço de tempo entre um surto e outro.
São utilizados corticoides, imunossupressores e imunomoduladores, também são utilizados medicamentos para aliviar os sintomas da doença.
Além do tratamento com medicamentos, é importante fazer o acompanhamento com fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e acompanhamento psicológico.
Também pode te interessar: Veja 5 dicas simples para cuidar da saúde mental
Agora que você sabe mais sobre a esclerose múltipla, também sabe também o quanto é importante que seja feito um acompanhamento médico rigoroso.
Faça agora mesmo uma cotação gratuita com a equipe do Plano de Saúde Populares e garanta atendimento médico para você e sua família.