Dor de garganta acompanhada de dor para engolir, dor de ouvido, febre, dor de cabeça pode ser alguns dos sintomas causados pela infecção das amígdalas e, em casos muito específicos, pode ser recomendado a cirurgia para removê-las.
Bom, para quem não conhece, as amígdalas ficam localizadas em nossa garganta, sendo responsáveis pela produção de linfócitos (células de defesa do organismo humano contra vírus e bactérias).
Mesmo com uma função tão importante, muitos médicos costumavam recomendar a remoção delas, como uma forma de evitar inflamações constantes.
Hoje em dia, esse procedimento só é recomendado em casos muito específicos.
Se você deseja saber mais sobre o procedimento e o que acontece no pós-operatório, confira o artigo feito pela equipe do Plano de Saúde Populares:
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O motivo de retirar as amígdalas e quando fazer a cirurgia
Segundo o Guia da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, não existem evidências de que as amígdalas ou adenoides sejam importantes após os 3 meses de idade e muitos especialistas indicam o procedimento de remoção delas após os 4 anos.
A remoção também é indicada em casos específicos, tais como:
- Formação de bolsas de pus localizadas perto das amígdalas;
- Prevenção de uma febre reumática;
- Aumento de volume das amígdalas;
- Suspeita de nódulos ou de tumores;
- Amigdalite (inflamação das amígdalas) crônica;
- Mau hálito;
- Portadores de Streptococcus pyogenes;
- Predisposição genética para febre reumática e nos pacientes com histórico de glomerulonefrite;
Retirar as amígdalas não irá interferir significativamente no sistema imunológico e nem irá trazer algum malefício para a saúde. A cirurgia pode ser feita juntamente com a retirada dos adenoides, que exercem funções parecidas e que estão localizados próximos às amígdalas.
Geralmente, a cirurgia não costuma ser indicada para bebês, cabendo ao médico avaliar a necessidade de cada caso.
O que acontece após a cirurgia
No dia da cirurgia de remoção das amígdalas e no período de pós-operatório, o paciente deve ficar de repouso absoluto, não podendo sequer falar.
Além disso, ele deve fazer uma dieta líquida e fria, com leite, iogurtes, gelatina, suco, sorvete e vitamina, continuando com os mesmos cuidados no segundo dia.
Com o passar dos dias, o paciente deve ter cautela, permanecer em casa até sentir-se bem e sempre seguir as orientações do médico. Em relação à alimentação, o indicado é optar por uma dieta pastosa, como sopas, vitaminas e purês, afim de evitar esforço da garganta na hora de engolir.
O paciente deve se alimentar o mais brevemente possível, para obter a melhor recuperação.
Nos primeiros 10 dias, podem aparecer no local da cirurgia, placas esbranquiçadas chamadas de fibrina, mas não se preocupe, pois elas são típicas da cicatrização.
Também é comum que o paciente sinta febres e de dores no local da cirurgia ou nos ouvidos, mas isso também não é motivo para preocupação.
Os vômitos também podem ocorrer nas crianças, uma ou mais vezes no dia em que foi feita a operação. Caso isso aconteça, o paciente deve expelir uma secreção sanguínea, mas eles não devem se preocupar caso a mesma seja de cor bem escura, similar à borra de café.
Se surgirem sintomas como febre alta, que possa durar mais de 3 dias, ou um sangramento excessivo, procure imediatamente o médico.
Retorne para o consultório, após uma semana, para se ter uma alta definitiva e com as devidas orientações médicas.
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