O vício dos pequenos em telas deve ser uma preocupação para os pais
Os dispositivos com telas tem se tornado cada vez mais uma ferramenta útil para os pais que desejam controlar os filhos. Dar um tablet ou um celular para distrair as crianças pode ser um hábito prático, mas que a médio e longo prazo pode trazer consequências para o desenvolvimento do pequeno.
Além do risco de exposição à conteúdos impróprios para a idade, existem também fatores fisiológicos importantes. Nossos cérebros estão aos poucos se acostumando com o uso excessivo de telas, e desenvolver esse hábito desde a infância pode acarretar em um vício nesses aparelhos.
Os dispositivos estão diretamente relacionados com um estilo de vida mais sedentário que não envolve muitas atividades físicas, o que vai totalmente na contramão do recomendado para crianças. Abaixo você pode conferir quais as origens desses vícios e mais consequências do que as telas trazem para as crianças.
Como o vício em telas pode começar
O vício em telas não é único, ele está inserido nessa categoria de hábitos que podem se tornar essenciais para o cérebro caso não consumidos com moderação. Um ponto importante para o desenvolvimento de vícios é a genética, cabendo aos pais identificarem em quais atividades foram mais suscetíveis a se viciarem e impedir o filho de ter um contato tão próximo com ela.
A falta de cuidados na criação também é um ponto crucial para o desenvolvimento de vícios nas crianças. Os pequenos seguem modelos e se inspiram neles para criar a própria personalidade, portanto dar bons exemplos para os filhos é algo que os pais devem ter em mente a todo momento.
O incentivo à uma alimentação saudável e diversa, assim como para atividades físicas é um ponto muito importante para deixar a criança menos propensa a se viciar em atividades que estimulam um estilo de vida mais sedentário, além é claro de trazer outros diversos benefícios para o desenvolvimento.
Dicas para evitar os vícios
No tópico anterior já passamos algumas orientações importantes para evitar que as crianças desenvolvam vícios, mas vamos nos aprofundar ainda mais nessa questão. Um primeiro passo importante para evitar o excesso de qualquer coisa no dia a dia dos pequenos é estabelecer uma rotina.
E não estamos falando de uma rotina regrada e com horários rígidos, mas sim estabelecer o que será feito em quais períodos do dia. Por exemplo, refeições realizadas em família tem um grande impacto no desenvolvimento social da criança e a estimulam a comer de forma mais saudável.
Como citamos brevemente acima, as crianças usam as pessoas ao seu redor como modelo para desenvolverem as próprias personalidades, então quando os pequenos presenciam uma interação descontraída de sua família consumindo alimentos saudáveis, isso se transforma em uma referência importante para eles.
Diferentemente de uma situação onde todos na mesa estão acessando seus dispositivos eletrônicos e quase não interagem. Isso também fica marcado na mente na criança, que tende a reproduzir esse comportamento mais fechado e antissocial dali em diante.
Assim como o açúcar, o uso de telas deve ser inserido aos poucos e em quantidades muito pequenas durante o dia para não alimentar qualquer tipo de vício. No caso dos doces, o consumo em excesso pode levar a problemas como a obesidade infantil, ponto inicial de outras doenças.
Assistir conteúdos em dispositivos eletrônicos desde a infância pode acarretar em problemas de visão futuramente.
Recomendações para uso de telas
Tomando as precauções necessárias, é possível sim deixar as crianças consumir alguns conteúdos em dispositivos eletrônicos. Para crianças até 2 anos de idade não é recomendado nenhum tipo de exposição à telas. Entre 2 e 3 anos recomenda-se um tempo inferior a uma hora por dia. A partir dos 5 anos o tempo pode subir para duas horas ao dia, mas não deve passar disso.
E relembrando, deve-se mesclar o uso de telas com outras atividades que estimulem o desenvolvimento cerebral e corporal da criança. A partir dos 10 anos ao menos uma hora de exercícios físicos devem ser praticados todos os dias e pelo menos 9 horas de sono durante as noites.
E se você deseja ter um acompanhamento completo dos seus filhos, o ideal é consultar um médico especialista no assunto. Para ter acesso a tal profissional e a diversos outros benefícios na área da saúde, faça já seu plano de saúde.
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