Também conhecida como ELA, a Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença degenerativa que se origina no cérebro e que causa a paralisia corporal, afetando milhares de pessoas ao redor do mundo.
Um dos mais famosos portadores da doença foi o físico Stephen Hawking, falecido em 2018. Mesmo com grande parte de seus movimentos afetados pela ELA, Hawking continuou trabalhando ativamente por anos a fio e deixou um legado excepcional.
A equipe do Plano de Saúde Populares preparou um artigo completo com todas as informações sobre a doença, incluindo seu tratamento, confira:
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O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica?

A explicação de cada sigla da ELA pode ser definida em:
ESCLEROSE: endurecimento e cicatrização;
LATERAL: porção lateral da medula espinhal (ME), local onde ocorre o endurecimento.
É nesse local que encontramos o trato corticoespinhal lateral, principal via do movimento.
AMIOTROFICA: esse endurecimento da porção lateral da medula resulta em uma atrofia muscular.
Ela é uma doença crônica degenerativa, idiopática, pois ainda não sabemos totalmente a sua causa, que afeta os neurônios motores, que ficam localizados no córtex, tronco e na medula espinhal, então ela é uma doença seletiva dos neurônios motores, ou seja, das vias descendentes.
A doença apresenta manifestações clinicas características da via piramidal e da ponta anterior da medula espinhal.
O que causa?
Caracterizada pela degeneração progressiva do neurônio motor superior (NMS) e inferior (NMI), no encéfalo ou medula.
Paralisia motora progressiva e irreversível.
Doença que enfraquece o sistema nervoso dos músculos e afeta as suas funções físicas.
A causa é desconhecida. Mas sabe-se que, em dez por cento dos casos, ela é causada por defeito genético.
Sintomas da Esclerose Lateral Amiotrófica
O portador de ELA apresenta:
- Fraqueza muscular;
- Fraqueza nos membros inferiores;
- Atrofia, ou seja, perda do trofismo da configuração muscular;
- Não consegue levantar os braços acima da cabeça;
- Andar se torna uma tarefa difícil e o paciente começa a tropeçar nos próprios pés;
- A evolução da doença começa a afetar os membros superiores;
- Dificuldade na fala, indicando o aumento na necessidade de acompanhamento médico;
- As diversas fases da doença também podem afetar o sistema respiratório;
- O sono começa a não ser efetivo, resultando também na dificuldade em se respirar deitado;
Uma pessoa pode levar de 6 meses a 2 anos para identificar esta doença.
Tratamento
O dia 12 de junho é marcado como o dia de conscientização da esclerose lateral amiotrófica.
O tratamento é iniciado imediatamente após a descoberta da doença. Mesmo sendo incurável, a doença possui tratamentos multidisciplinares, tais como: acompanhamento fonoaudiológico, acompanhamento de fisioterapia, de nutrição, psicológico, terapia ocupacional e entre outros.
Os tratamentos são feitos para preservar a qualidade de vida dos pacientes, mesmo com a evolução da perda de movimentos.
Apesar do paciente ser o foco, o tratamento não deve ser apenas com o paciente, abrangendo também os familiares, tanto para que eles aprendam a lidar psicologicamente com a condição do paciente, quanto para aprender a dar forças para ele. A família faz parte de todo o tratamento com o paciente.
O tratamento depende do estágio em que a doença se encontra.
A maior incidência desta doença é em homens de 65 a 74 anos.
Existem diversos casos em que pessoas abaixo de 50 anos também são diagnosticados com ELA.
Esta doença é considerada rara e há menos de 15 mil casos por ano no Brasil, podendo durar anos ou a vida inteira.
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