O HPV feminino é uma DST muito séria e que acomete muitas mulheres no país, por isso, o cuidado com essa doença deve ser redobrado!
Se você deseja saber mais sobre a doença, seus sintomas e como ela é tratada, confira o artigo feito pela equipe do Plano de Saúde Populares.
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O que é o HPV Feminino

A sigla para HPV significa Papilomavírus Humano. É considerado um vírus que infecta a pele e as mucosas, que podem ser oral, genital ou anal.
Ao contrair esse vírus, surgem verrugas anogenitais, nas genitálias ou no ânus, além da possibilidade do aparecimento de um câncer. A infecção por HPV é sexualmente transmissível. Ele pode ser controlado e não há cura.
A falta de camisinha no ato sexual é a principal causa para essa transmissão. A sua transmissão também é possível na hora do parto, quando o trato genital da mãe estiver infectado.
Se o HPV feminino não for tratado, pode tornar-se a principal causa de câncer do colo do útero e da garganta. Entretanto, em alguns casos, essa doença pode ficar latente por meses ou anos, sem a manifestação de sinais visíveis a olho nu, ou que apresentem manifestações subclínicas e não visíveis.
Os sintomas do HPV feminino
O HPV feminino pode ser sintomático clínico e subclínico.
No primeiro caso, o principal sinal que ele dá é o aparecimento de verrugas genitais na vagina ou no ânus.
Também é possível o aparecimento de coceira, queimação, dor ou um sangramento, que podem se espalhar rapidamente até o clitóris e para o canal perineal, perianal e anal. Além de lesões que podem aparecer na boca e na garganta de uma mulher.
No segundo caso, que é o HPV subclínico, os sintomas não são visíveis a olho nu, podendo aparecer como lesões no colo do útero, na região perianal, pubiana e no ânus.
Essas lesões subclínicas podem ser causadas pelos tipos de HPV, sendo de baixo ou alto risco, para o desenvolvimento de um câncer.
A diminuição da resistência em um organismo pode desencadear a multiplicação do HPV.
O diagnóstico
O HPV feminino pode ser diagnosticado por meio de exame ginecológico ou por exames de laboratórios, como o Papanicolau, colposcopia e anuscopia.
Em alguns casos, uma biópsia das lesões também pode ser necessária.
O tratamento
Na maioria dos casos, o HPV não causa sintomas, sendo eliminado de forma espontânea pelo corpo. De 30% a 40% dos tipos existentes dessa doença, podem afetar as áreas genitais femininas.
A forma de tratamento deve ser escolhida sempre levando em consideração a idade da mulher, o tipo de HPV, a sua extensão e a localização das lesões. Se houver um câncer em um estágio mais avançado deve-se optar por cirurgia.
O tratamento de HPV nas mulheres com câncer depende do seu estágio e, em alguns casos, ele pode estar restrito ao revestimento do colo do útero. O médico pode conseguir removê-lo por completo, por intermédio de um bisturi ou de uma excisão eletrocirúrgica.
A vacina contra o HPV pode prevenir o aparecimento da doença, ainda mais quando aliada ao uso da camisinha durante o ato sexual.
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